Há muito tempo que eu queria fazer mais que enviar dinheiro à UNICEF sem saber muito bem para o que servia. Queria conhecer, ver as caras, saber os nomes e ter o número de telefone das pessoas que tratam estas crianças. Aqui há uns meses, descobri acidentalmente a Helpo e soube logo que era mesmo o que procurava. Contactei e no dia em que defendi a primeira parte da minha tese, que foi também o dia em que a minha mãe se foi embora de Portalegre, a Camila veio ter comigo, num envelope, para me dizer olá. Os olhos dela são.....penetrantes e podem ver onde ela mora aqui em casa, mesmo de frente para mim quando me sento na secretária a trabalhar e ao lado dos meus filhos.
E a Helpo também veio para ficar, com tudo o que eu sempre quis encontrar: pessoas com nome, um sítio onde eu posso ir ver e saber mais, que vêm a Portalegre e gostam de nos conhecer e falar sobre os seus projectos.
O meu único lamento nesta relação é o de eu não conseguir dar mais, fazer mais e avançar mais efectivamente com o apoio que posso dar. É algo temporário, eu sei. Mas ainda assim, sinto-me em falta. Por exemplo, este mês posso enviar uma pequena encomenda à Camila e ainda não fui tratar desse assunto...
Ainda assim, este mês escrevi para a revista deles, por causa de um outro projecto de que faço parte e senti-me mesmo feliz pelo convite e por me ler na revista da Camila. Ainda não tenho como vos partilhar o link para esse texto, mas como o IRS começa este mês a ser preenchido, achei que vos devia dizer isto:


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