Este ano decidiu-se que o Tiago ia para os escuteiros, deixando os tempos de jogador de futebol no passado. Não foi uma transição fácil, mas ele percebeu as razões fundamentais e lá foi experimentar.
A primeira decisão que ele sabia que era preciso tomar tinha a ver com o baptismo. Não sendo eu católica, eduquei os meus filhos na base da opção livre e consciente. Aceito as suas escolhas, mas peço sempre a razão que os levou a decidir. Ao fim de um mês lá decidiu. Queria ser escuteiro. Aceitava, e mais que isso, abraçava a causa com tudo o que ela trazia. Catequese com ele, bíblia numa mão e manual do apelo na outra.
Isto tem sido um processo complicado para mim. Primeiro perceber a dinâmica daquilo, depois fixar nomes, termos, normas, cultura. Tem sido muita pergunta palerma a chefes e outros pais. Felizmente o pessoal já sabe o que a casa gasta.
Mas mais que isso tudo, este caminho do Tiago tem-me trazido de volta, para eu ir pensando, o meu assunto não resolvido com a fé. Mas adiante.
Amanhã é a promessa de explorador, o padrinho é o Francisco seu melhor amigo desde que há memória . A camisa e o lenço eram meus. São agora dele. Mudámos emblemas e emocionámo-nos muito quando chegaram da costureira. Acho que sabemos que estamos a viver coisas importantes.
Hoje foi a velada de armas, no meio da Serra de São Mamede, zero graus, noite clara sem chuva. Zero graus. Meio da Serra. Estava lá o Padre Américo e os chefes dele. Falou-se essencialmente de amor. De como o amor nos aquece, nos cresce, nos acompanha. Falou-se da amizade, do companheirismo e respeito pelo outro, seja quem for o outro. Falou-se da natureza, do mundo, do que há a fazer por ele. No fim rezaram, cantaram a canção da despedida muito baixinho. Abraçamo-nos e viemos embora. Gelados dos pés à cabeça. Quentes dentro de nós, porque como disse o Padre Américo, está muito frio aqui na Serra mas o amor que sentimos uns pelos outros faz-nos sentir quentes.
A primeira decisão que ele sabia que era preciso tomar tinha a ver com o baptismo. Não sendo eu católica, eduquei os meus filhos na base da opção livre e consciente. Aceito as suas escolhas, mas peço sempre a razão que os levou a decidir. Ao fim de um mês lá decidiu. Queria ser escuteiro. Aceitava, e mais que isso, abraçava a causa com tudo o que ela trazia. Catequese com ele, bíblia numa mão e manual do apelo na outra.
Isto tem sido um processo complicado para mim. Primeiro perceber a dinâmica daquilo, depois fixar nomes, termos, normas, cultura. Tem sido muita pergunta palerma a chefes e outros pais. Felizmente o pessoal já sabe o que a casa gasta.
Mas mais que isso tudo, este caminho do Tiago tem-me trazido de volta, para eu ir pensando, o meu assunto não resolvido com a fé. Mas adiante.
Amanhã é a promessa de explorador, o padrinho é o Francisco seu melhor amigo desde que há memória . A camisa e o lenço eram meus. São agora dele. Mudámos emblemas e emocionámo-nos muito quando chegaram da costureira. Acho que sabemos que estamos a viver coisas importantes.
Hoje foi a velada de armas, no meio da Serra de São Mamede, zero graus, noite clara sem chuva. Zero graus. Meio da Serra. Estava lá o Padre Américo e os chefes dele. Falou-se essencialmente de amor. De como o amor nos aquece, nos cresce, nos acompanha. Falou-se da amizade, do companheirismo e respeito pelo outro, seja quem for o outro. Falou-se da natureza, do mundo, do que há a fazer por ele. No fim rezaram, cantaram a canção da despedida muito baixinho. Abraçamo-nos e viemos embora. Gelados dos pés à cabeça. Quentes dentro de nós, porque como disse o Padre Américo, está muito frio aqui na Serra mas o amor que sentimos uns pelos outros faz-nos sentir quentes.
Sem comentários:
Enviar um comentário