Uma tarde inesperada com uma das minhas pessoas especiais.
A Irene começou por ser um alvo a abater, quando a conheci há 20 anos na mesma turma que eu. A sala era demasiado pequena para nós as duas. Entretanto começámos a tolerar-nos e depois a simpatizar. Mas sem grandes intimidades. Sempre a manter a distância de segurança. Um dia fui com ela a Badajoz buscar os bilhetes para a viagem de finalistas e no regresso tivemos um grave e bastante aparatoso acidente de automóvel de onde saímos ilesas. E, talvez porque me tentou matar e não conseguiu, esse dia tornou-nos amigas para sempre. E é a amizade mais contínua, mais construída, mais consistente, mais presente, mais amizade que tenho. Efectivamente, tomamos conta uma da outra.
Temos em conjunto 7 filhos, moramos em cidades diferentes e temos vidas diabólicas. Cruzamos agendas para encontrar dias ou horas em que dê para todos. É uma daquelas coisas de "quem quer arranja maneira".
Estivemos sempre grávidas ao mesmo tempo e tivemos sempre filhos de sexo oposto. Ela ganha-me por um só porque teve gémeos da primeira vez! É a madrinha da Mia, mas só me tornou madrinha do seu último filho. O meu Tomás, que me ama loucamente, como se eu fosse alguma coisa assim muito de jeito! Mas vamos deixá-lo iludido o maior tempo possível!
Passeios com putos é com eles, porque a malta que tem um ou dois filhos vê-nos como uma espécie de infantaria ruidosa e afastam-se disfarçadamente. Mas nós gostamos uns dos outros, do barulho, do caos, das cervejas, de eu não comer quase nada e eles comerem como se o mundo fosse acabar amanhã, de eu cometer sempre gaffes ridículas nas festas deles, da Irene vir a minha casa e trazer tudo como se aqui não existisse nada, do João estar sempre na dele e a Irene sempre stressada.
Não sei quantas pessoas podem dizer que têm o tal amigo a quem podem fazer o telefonema do larga tudo e vem cá. Eu tenho.
Sem amor pode-se viver. Sem amigos não. E os Teos fazem parte da minha família, da minha história e de mim.
A Irene começou por ser um alvo a abater, quando a conheci há 20 anos na mesma turma que eu. A sala era demasiado pequena para nós as duas. Entretanto começámos a tolerar-nos e depois a simpatizar. Mas sem grandes intimidades. Sempre a manter a distância de segurança. Um dia fui com ela a Badajoz buscar os bilhetes para a viagem de finalistas e no regresso tivemos um grave e bastante aparatoso acidente de automóvel de onde saímos ilesas. E, talvez porque me tentou matar e não conseguiu, esse dia tornou-nos amigas para sempre. E é a amizade mais contínua, mais construída, mais consistente, mais presente, mais amizade que tenho. Efectivamente, tomamos conta uma da outra.
Temos em conjunto 7 filhos, moramos em cidades diferentes e temos vidas diabólicas. Cruzamos agendas para encontrar dias ou horas em que dê para todos. É uma daquelas coisas de "quem quer arranja maneira".
Estivemos sempre grávidas ao mesmo tempo e tivemos sempre filhos de sexo oposto. Ela ganha-me por um só porque teve gémeos da primeira vez! É a madrinha da Mia, mas só me tornou madrinha do seu último filho. O meu Tomás, que me ama loucamente, como se eu fosse alguma coisa assim muito de jeito! Mas vamos deixá-lo iludido o maior tempo possível!
Passeios com putos é com eles, porque a malta que tem um ou dois filhos vê-nos como uma espécie de infantaria ruidosa e afastam-se disfarçadamente. Mas nós gostamos uns dos outros, do barulho, do caos, das cervejas, de eu não comer quase nada e eles comerem como se o mundo fosse acabar amanhã, de eu cometer sempre gaffes ridículas nas festas deles, da Irene vir a minha casa e trazer tudo como se aqui não existisse nada, do João estar sempre na dele e a Irene sempre stressada.
Não sei quantas pessoas podem dizer que têm o tal amigo a quem podem fazer o telefonema do larga tudo e vem cá. Eu tenho.
Sem amor pode-se viver. Sem amigos não. E os Teos fazem parte da minha família, da minha história e de mim.
(Na foto só estão o Tomás, o Tiago e a Márcia. Faltam o Miguel, o Tiago Teo, a Mia e a Madalena)
Sem comentários:
Enviar um comentário