6 de junho de 2015

borboletas

A Mia chegou hoje a casa com alguns trabalhos de educação visual e uma maquete para ciências. No outro dia, desenhou o professor numa aula e passa parte do tempo a desenhar num caderninho.
Uma das coisas, das muitas coisas, boas de ser mãe de alguém é poder assistir na primeira fila à transformação da pessoa que antes era um bebé num alguém com sonhos, aspirações e vontades próprias. Que faz o seu caminho com o olhar no horizonte mas os pés bem assentes na terra. Convicta do que quer, é imparável!
E ver esta sensibilidade artística a aparecer juntamente com a capacidade de construção do que idealiza, no caso da Mia, é uma surpresa gigante.
Ainda me lembro da miúda de cara fechada em cima do palco nas festas de infantário em que não abria a boca ou nas apresentações de ballet que se pregava ao chão no meio da sala tipo mono. E agora dança, faz teatro e traz-me maquetes de ciências para casa e asas de anjo em 3D
Há uns meses quando estavamos no sofá a ver uma série qualquer deixou cair a pergunta:
Mãe, achas que faz mal se eu quiser ir para artes?


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