Escolher o momento de onde não queremos sair. Pousar. Ficar ali e ser dali para sempre. Ser tempo.
Pode a vida ser só aquela vida, feita do coração desse momento em que quisemos ficar. Não sair do mais puro que somos. Fechar os olhos para voltar a viver onde não pudemos parar. Sentir outra vez o que foi demasiado rápido mas nos fez eternos. Imortais. Querer só que o coração volte a encher do que já transbordou. O meu coração alimenta-se do invisível, do pormenor, do nada ou quase nada pequeno da vida do dia-a-dia. Daquele olhar de soslaio só para reparar no teu perfil, da mão que assenta no meu colo num momento de ócio, dos cabelos espalhados no meu ombro. Da maneira como ris. Da forma dos teus dedos. Quando te cansas e pedes o conforto que sabes ser teu. Às vezes, nesses pequenos momentos invisíveis que são eu, somos nós, quero fotografar-nos com os olhos com que nos vejo para nos guardar assim e agora e a vida parar aqui em nós a fazer nada e a sermos tudo.
A vida parou.
O Luís entrou na nossa casa, cheio da paz que anda sempre com ele e parou-nos no que somos. Olhou-nos cheio da bondade que é e viu o tudo que somos. O invisível. O que eu pensava que só nós víamos quando éramos sem mais nada nem ninguém. E agora somos um momento guardado na eternidade onde podemos parar de cada vez que o olharmos.
Aqui estamos nós como somos, como sentimos e como vivemos.
Obrigada Luís, por nos teres visto. Por seres tão especial.

Magnifico <3 sem palavras :)
ResponderEliminarMagnifico <3 sem palavras :)
ResponderEliminarAmo <3 <3 <3
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